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Review - Falcão e o Soldado Invernal: Um Mundo, Um Povo




Depois de pouca ação e muita interação entre personagens no último episódio, começamos o episódio de hoje exatamente no ponto em que o penúltimo acabou.


Eu não sei nem por onde começar o surto que esse último episódio me deu. Sério. Fiquei com medo dele acabar muito corrido, como aconteceu em WandaVision, mas não. Mesmo não sendo o maior episódio da série, ainda sim ele consegue dar um desfecho para todos os personagens, e consegue fazer isso de maneira magnifica de uma forma que eu não esperava e me pegou de surpresa.


Vamos por etapas. Primeiro vamos falar sobre o Falcão, ou melhor, sobre o Capitão América: Em primeiro momento, o traje dele me casou um pouco de estranheza porque, ao contrário dos quadrinhos e dos outros personagens que assumiram o manto do Capitão América nas telonas, a roupa dele não é uma simples roupa, é uma armadura de certa forma. À primeira vista, achei muito robusta, mas aos poucos fui me acostumando e foi ficando sensacional a cada instante, até porque mistura bastante o Capitão América com o Falcão e tem extrema fidelidade a roupa do Sam como capitão nos quadrinhos. Mas não é só um traje que faz o Capitão América, não é mesmo? Além disso, o treinamento do Sam com o escudo, que vimos no penúltimo episódio, se fez muito útil nesse. Claro que ele ainda não é tão habilidoso como o Steve era com o escudo, mas vamos lembrar que é a primeira vez dele usando o escudo em uma luta de verdade, e para mim não poderia ter se saído melhor. E não vamos nos esquecer do poder da palavra também, onde ele se sai muito bem quando consegue dar seu primeiro discurso de maneira totalmente informal e consegue o respeito de todos, mesmo assim. Então é oficial: Temos um novo Capitão América no MCU.


Agora é a vez do Soldado Invernal: Bucky, finalmente, conseguiu sua redenção, não a com o governo e nem com as pessoas próximas a ele, mas sim com ele mesmo. Vemos que ele finalmente se aceita como ele é e consegue finalizar a sua listinha falando ao pai do rapaz que o vimos matando no flashback do primeiro episódio. Bucky foi muito menos explorado na série do que o Falcão, entretanto não acho que isso foi de todo mal. Já tínhamos visto bastante coisa sobre ele nos filmes do Capitão América, mas nessa série conseguimos ver com muito mais clareza o nascimento de um Soldado Invernal, não como um vilão nem como um anti-herói como ele é nos quadrinhos, mas sim como um verdadeiro herói que consegue levar o legado do Steve, não somente com os poderes do soro, mas sim causando esperança nas pessoas. Pela primeira vez vemos o Soldado Invernal salvando civis e o olhar de agradecimento que as pessoas tem por ele, gerando estranheza nele e não sabia como agir então só expressou felicidade. Com isso, além de um novo Capitão América, temos um novo Soldado Invernal também – que apesar de manter o nome, é uma pessoa e personagem totalmente diferente.


Chegamos no momento daquele que me fez ter um misto de amor e ódio imenso que é o John Walker: nesse episódio ele foi muito bem tratado. Conseguimos entender quem ele realmente é – aquele cara que nos foi apresentado no segundo episódio da série – que, em sua essência, é bom, mas o grande problema eram os métodos que ele usou para alcançar os seus objetivos. Digo que ele, de fato, é bom. Na cena onde ele tem que escolher entre ir atras da Karli, que matou seu melhor amigo, ou salvar civis. Nesta hora vemos o seu maior momento na série, quando John escolhe por salvar civis e ajudando Sam e Bucky a parar os Apátridas. Nessa cena, ele mostrou que não é um vilão, apesar de tudo que tinha feito. No final do episódio, ele tinge sua roupa de preto e é finalmente chamado de Agente Americano e minha grande aposta é que ele aparecera novamente em breve, em um filme ou série dos Thunderbolts.


Indo para segunda melhor vilã da série (sim. Segunda e vocês já vão entender), a Karli Morgenthau: ela teve um final aceitável, contudo não foi grandioso. Como já tínhamos visto nos outros episódios, o soro corrompeu a líder dos Apátridas e a fez colocar seus ideais acima de tudo e todos, tanto que nem mesmo os seus companheiros conseguiam seguir ela cegamente, numa cena em que ela revela o que já esperávamos – que a Sharon Carter é a Power Broker (Em vez de Mercador do Poder, vamos usar o nome em inglês, pra manter a identidade de gênero da personagem). Logo depois, a Karli tem uma luta com o Sam e, na primeira oportunidade, a nossa querida Agente 13 atira e assassina a Karli. Mas o seu ideal conseguiu ser mantido através do Capitão América, que conseguiu convencer a CRG a não mandar os refugiados novamente aos seus países de origem.


Calma! Ainda precisamos falar sobre 3 personagens que foram importantes na jornada do Sam, começando pelo Barão Zemo: Infelizmente, ele realmente foi preso e continua na balsa. Mas, já preso, ele conseguiu dar seu Gran Finale, assassinando todos os super soldados restantes com uma explosão no caminhão que transportava eles. Como ele conseguiu? Com a ajuda do seu mordomo. Depois de ver a notícia em um jornal, o Zemo finalmente deita na sua cama em paz com uma sensação de missão cumprida.


Vamos falar sobre nosso primeiro Capitão América negão? Isaiah Bradley teve um final honroso. Depois que o Sam acabou com toda a situação com os Apátridas, ele foi para o seu grande ídolo (acho que já podemos falar dessa forma, não é?). Chegando lá foi recebido muito bem, mesmo o Sam sabendo que foi Isaiah e assumiu o manto do Capitão América. Apesar disso, o Isaiah demonstrava estar feliz com o acontecido e em ver o Sam. Depois de uma breve conversa, Sam os leva para o museu do Capitão América e mostra para o Isaiah que ele ganhou uma estátua e um memorial. Ou seja, finalmente os EUA o tinha reconhecido como parte da sua história e, de certa forma, como um Capitão América – e essa cena me arrepiou bastante! Diria que até quase caiu uma lagrima.


No final, vemos uma celebração no cais onde a família Wilson trabalhou por toda sua vida. Um clima alegre entre amigos da família, incluindo o Bucky (e a criançada brincando com seu braço de vibranium). Tudo lindo e em paz, até a gente ver que faltavam umas coisas.


Ao iniciar os créditos, vemos que a transição foi completa quando aparece CAPTAIN AMERICA AND THE WINTER SOLDIER – o que de fato foi essa season finale: um episódio de Capitão América e o Soldado Invernal. Logo depois a Marvel confirmou mais um filme do Capitão América, mas falamos disso depois.


Nota: 5 acarajés com pimenta





Cena pós-créditos: A Power Broker, ou melhor, Sharon Carter recebendo o perdão que foi prometido pelo Sam, além de um posto dentro do governo americano. Logo após, ela já sai fazendo uma ligação informando que não está mais vendendo o soro do Super Soldado, mas estará vendendo informações, armamentos e tudo o que pudermos imaginar do governo americano e encerra a cena. Acho que esse é o maior gancho para a Sharon Carter e para o que ela pode aprontar daqui pra frente no MCU.

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