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Review - Falcão e o Soldado Invernal: O Herói Americano



Depois de vermos um pouco da vida dos nossos protagonistas no episódio anterior, no episódio de hoje partimos para o foco principal da série e como ela trabalhará determinados temas propostos no enredo.


Kiviagelovers... que episódio! Iniciamos com a visão de John Walker, o novo capitão américa, e vemos um pouco sobre como ele se sente com o peso de ser sucessor de Steve Rogers. A série nos mostra então que ele não é um super soldado e sim um ótimo soldado leal que subiu de patente, se mostrando um herói de guerra. É interessante que nesse primeiro momento, nos sentimos um pouco mais próximo a ele, já que assim como Steve ele também conhece a guerra de perto e sabe o peso de ser um Capitão. E aqui existe também a referência, símbolo e tudo que o Capitão América representa. John está em uma espécie de turnê pelos Estados Unidos se apresentando, bem parecido com o que o Capitão América original fez na segunda guerra, uma referência trazida para os tempos atuais.


Depois vemos finalmente o encontro dos nossos protagonistas. Logo de cara, Bucky vai contestar o porquê de Sam ter entregado o escudo sendo que o próprio Steve o tinha escolhido para ser o seu sucessor. Sam o ignora e fala que está ocupado pois tem uma missão, e é aqui que vemos a formula Marvel agindo com sucesso, Sam fala que essa missão pode estar relacionada com algum dos 3 grandes e Bucky então pergunta o que isso quer dizer. Sam responde: Androides, Magos ou Aliens. Bucky fala que magos não existem, só são histórias que nem nos Gandalf, Sam questiona como ele sabe do Gandalf, e descobrimos que Buck leu o Hobbit no seu lançamento em 1937.


Nossos dois protagonistas seguem então para a tal missão e podemos sentir o clima de gato e rato entre eles. Conseguimos perceber também o grande respeito que um tem pelo outro, os dois são o legado do Steve e sabem disso, eram as pessoas mais próximas a ele e por respeito a isso aturam um ao outro.





Como prometido por nosso querido amigo Kevin Feige finalmente vamos para a ação do episódio, quando os dois seguem os Apátria até a base. Num primeiro momento eles só iriam analisar o local e sair até que percebem que eles têm ali uma possível refém e resolvem partir para a ação. Descobrimos então que a tal refém faz parte do grupo. Bucky leva um soco da garota e vai parar longe. Quando temos então a confirmação de que não eram magos, nem feiticeiros e nem Aliens e sim SUPER SOLDADOS! Rola então uma cena de ação bem legal envolvendo o Falcão e Buck. E após isso o “Capitão América” chega para ajudar na luta junto do seu companheiro Hoskins, o que foi boa referência aos quadrinhos no qual Hoskins é um tipo de sucessor do manto do Bucky como ajudante do Capitão América. O legal é que aqui eles tomam uma bela surra até que as duplas se separam e se encontram novamente depois, quando temos então finalmente um diálogo entre o Falcão e o John que tenta explicar para Sam o motivo pelo qual ele aceitou ser o Capitão América e explica que ele não quer substituir o Steve.


Vamos então para o que foi pra mim o ponto alto do episódio, voltando para casa o Bucky fala para Sam que tem uma pessoa que pode ajudar eles. Então, os dois partem para uma casa no subúrbio, uma cena engraçada, porém reflexiva acontece no caminho, um garoto na rua aponta para o Sam e fala “olha só é o falcão negro”, Sam responde que é só Falcão. Então pergunta ao garoto se o nome dele é “garoto negro” só pelo fato de ser preto. Nos lembrando aqui que o falcão foi um dos primeiros super-heróis negros a não ter “negro ou preto” no nome de herói. E também mostra mais uma vez como o tema racismo está sim presente nessa série e é só o início para o que vai ser tratado mais à frente.


Chegamos na porta do contato do Bucky e um garoto negro abre a porta. E vemos que estamos na casa do Isaiah Bradley, um dos primeiros super soldados, primeiro Capitão América negro nos quadrinhos e avô do Patriota, membro dos jovens vingadores. Bucky e Isaiah já lutaram no passado e pelo visto Isaiah deu uma surra no Bucky, a final ele era um super soldado. Isaiah não mostra nenhum interesse em ajuda-los por conta do que ele passou com Buck e no exército e então os dois saem.


Sam sai muito irritado pois todo esse tempo existiu um super soldado negro, herói que ninguém conheceu e então, aparentemente vemos a primeira semente plantada na cabeça do Sam sobre a responsabilidade que ele tinha e o símbolo que ele poderia ter se tornado caso aceitasse o manto e o escudo. Os dois começam a discutir na rua e vemos uma cena pesada de racismo na qual os policiais acham que o Sam está fazendo algo com o Bucky pelo simples fato dele ser negro e eles estarem discutindo. Pedem então os documentos do Sam e confrontam ele até que Bucky grita “Vocês sabem quem ele é?” e então os policias caem na real que ele é o Falcão e pedem desculpas por não terem reconhecido ele. Os policiais deixam Sam em paz, no entanto levam o Bucky em custódia pois ele faltou a terapia. Essa cena mostra mais uma vez como o racismo será bastante verdadeiramente trabalhado nessa série e como seu reflexo vai além do Sam, um vingador. No final da cena vemos que os vizinhos todos pararam para ver o que estava acontecendo e todos com uma cara de que não era a primeira vez que assistiam uma cena do tipo.


John consegue dar um jeito e libertar Bucky, com essa cena podemos ver a grande influência que Walker como Capitão América possui. Seguimos para cena da terapia do Sam e Bucky que vimos no trailer, que é divertida e informativa. Finalmente entendemos porque o Bucky ficou irritado pelo fato do Sam ter entregado o escudo, o Steve confiou no Sam e confiou que ele teria a responsabilidade de ser o Capitão e se o Sam não aceitava isso significava que o Steve errou com o Sam e se errou com o Sam, errou com ele também. Vemos então a que o Soldado Invernal ainda tem contra ele mesmo e tudo que fez.


O ato final do episódio ocorre com Sam e Bucky fazendo um pacto de que vão resolver a situação dos Apátria sozinhos e sem a ajuda do novo Capitão já que ele depende do Governo e não pode agir por conta própria e também um combinam que depois disso eles nunca mais iram se ver. O episódio se encerra com eles indo atrás do Zemo.


Achei o episódio trabalhado de maneira ótima, me passando um clima de Capitão América 2. A ação, os diálogos são muito bem trabalhados. Assim como o racismo, até mesmo os heróis sofrem com isso. As cenas que vimos no trailer já estão chegando ao fim, acho que só nos mostraram coisas relacionadas aos 3 primeiros episódios, sinto que estamos perto de ver cada vez mais surpresas.


Nota: 5 acarajés com camarão

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