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Crítica - Marighella


Foi dito uma vez para mim que os Estados Unidos teriam uma certa facilidade de montar a história do país por meio dos filmes que contam pedaços da história deles. Mas, infelizmente no Brasil isso não seria um trabalho tão fácil pois poucos são os filmes que se submetem a tal papel.


Marighella é um filme que se presta a essa função, e a faz muito bem, contando uma parte sombria da história do nosso país, uma época onde a liberdade não existia. E essa história é contada do ponto de vista do baiano Carlos Marighella e seu grupo de combatentes que lutavam para libertar o país da tal opressão.


É difícil resumir num texto o que mais chama atenção nesse filme dentre tantos acertos como: uma ambientação de época muito bem feita, uma trilha sonora pulsante que praticamente dita as batidas do seu coração durante o filme. Enfim, eu poderia citar aqui muitas coisas. Dentre todos os acertos, o elenco se destaca muito em harmonia e com uma química inegável em tela. Citação especial para Seu Jorge que passa perfeitamente tudo que seu personagem sente. E também para Bruno Gagliasso que faz um vilão odioso.


O destaque mesmo fica com Wagner Moura que em seu primeiro trabalho como diretor faz escolhas incríveis de planos e ângulos. Os planos fechados e planos sequência foram marcas incríveis deixadas por esse trabalho. Enfim, uma obra prima que com certeza merece sua atenção.


Nota: 4 acarajés e um abará.


Por: Maurício Veloso

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