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Crítica - A Noite das Bruxas

Atualizado: 22 de mai.

Por nossa convidada Lara Chaves


Inspirado em um dos livros mais desconhecidos da Agatha Christie, A Noite das Bruxas estreia nas telonas em 14 de setembro. O terceiro longa da série de adaptações por Kenneth Branagh - que além da direção, assume o papel do famoso detetive Hercule Poirot - leva uma atmosfera natural e sombria à Veneza.


No filme, a “cidade do amor” é um palco macabro para Poirot reviver suas aventuras após uma tentadora oferta da sua amiga de longa data, Ariadne Oliver (Tina Fey), para participar de uma sessão espírita. Embora a contragosto, Poirot deixa sua aposentadoria e comparece ao palazzo para comprovar se Joyce Reynolds (Michelle Yeoh), uma vidente, é ou não uma farsante.


Diferentemente dos dois primeiros filmes, Michael Green toma muito mais liberdade de criação, fugindo ainda mais da história original proposta por Agatha Christie. Esse é o único ponto fraco do filme. Para um whodunnit, somos entregues a construções extremamente óbvias, que seria impossível o grandioso Poirot não chegar à tal conclusão. Em contrapartida, a ambientação do filme demonstra um excelente trabalho da direção de fotografia e da montagem, trazendo a sensação de uma história digna de um romance Christiano.

 

Se comparado aos filmes anteriores, A Noite de Bruxas adquire sólidos 4 acarajés. Embora o esforço em relação aos dois primeiros longas seja notável, Branagh ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar um desempenho que seja digno do sucesso que a escritora britânica alcançou. Com esse ritmo evolutivo, em 3 filmes a franquia pode consolidar o ator e diretor holandês como um ás no gênero, porém, no momento, ficamos com...


Nota: 3 acarajés

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