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Crítica - Viúva Negra



Antes de qualquer coisa, eu sei que era pra ter saído um filme solo da Viúva Negra há muito tempo e que pode parecer incoerente fazer um filme de alguém que a gente sabe que morreu (pelo menos neste universo). Mas a Scarlett Johansson merece o mundo e o filme está entre nós... e é muito bom! Se faz sentido ter um filme da Viúva, a essa altura do campeonato ou não, é assunto pra outro debate.


A história se passa logo depois de Guerra Civil e Natasha (Scarlett Johansson) está fugindo das autoridades por ter descumprido o Tratado de Sokóvia. Enquanto ela queria um pouco de sossego, coisas do passado voltam a atormentar a coitada. Desde já eu quero elogiar a montagem do filme, que soube encaixar flashbacks nos momentos apropriados e que auxiliou muito no desenvolvimento de alguns personagens.


Falando em personagens, a sintonia de Natasha com Yelena (Florence Pugh) é maravilhosa, embora tenham personalidades bem diferentes. E mesmo se enfrentando, lutando no mesmo lado ou fazendo meme com as poses da Natasha, a dupla se destaca na tela e a Florence consegue cumprir muito bem o seu papel, coisa difícil quando se leva em conta quem é a protagonista. O núcleo "familiar" é ótimo, embora David Harbour e Rachel Weisz são bem menos aproveitados do que o prometido.


As sequências de ação são ótimas - tanto as grandiosas, como as coreografadas e cheias de efeito prático (meu ponto fraco em filmes de ação) - e a parte de espionagem da coisa, embora pudesse ser melhor trabalhado, é legal e entretém quem assiste. Vale ressaltar os ótimos alívios cômicos e perguntas sobre a história da Natasha respondidas pela Fórmula Marvel (Coisas complexas explicadas em segundos). As minhas únicas queixas são sobre o Treinador (pra mim personagem subaproveitado, pela relevância que tem nos quadrinhos. Nada contra quem é. Na história faz sentido, mas a sensação de que poderia ter sido melhor ficou na minha cabeça) e o fato de uma problemática que o filme levanta merecesse ter mais atenção, mas foi apenas um mero pano de fundo.


Enfim, o (aparente) último filme de Scarlett Johansson no MCU não é o melhor da Marvel, mas é muito bom e está à altura do tamanho que a atriz e a personagem foram para esse universo.


Nota: 4 acarajés


Fica mais um pouco. Tem pós créditos!

Quem assistiu Capitão América e o Soldado Invernal (me recuso a chamar de outro jeito) entendeu naquela cena que o filme era pra ser lançado, mesmo, em 2020. Ficamos no aguardo dos desdobramentos do que vem aí no MCU.


Ficha Técnica:


Título Original: Black Widow

Ano de Lançamento: 2021 Duração: 134 minutos Gênero: de herói. rs; Ação; Aventura. Direção: Cate Shortland Roteiro: Don Heck, Jac Schaeffer, Ned Benson Produção: Louis D'Esposito, Mitchel Bell, Scarlett Johansson, Kevin Feige

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