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Crítica - Pluft, O Fantasminha

Então... fomos convidados a assistir um filme nacional infantil com elenco contendo Juliano Cazarré, Fabíula Nascimento e até o Arthur Aguiar, chamado Pluft, O Fantasminha.


Adaptando a já conhecida história de Maria Clara Machado, o filme nos traz a história do Pluft (Nicolas Cruz), um fantasminha bem curioso, mas que tem medo de pessoas ou de algum dia chegar a vê-las. O fantasminha é sempre acalmado pela sua mãe, Dona Fantasma (Fabíula Nascimento), que vive (ou não) dizendo que as pessoas não podem assustá-lo e o padrão é acontecer o contrário. Também temos a história da Maribel (Lola Belli), cuja qual foi sequestrada pelo Pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré), com o objetivo de usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-Íris. Maribel ainda tem esperança de ser salva por seus amigos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Julião (Hugo Germano) - os antigos participantes da tripulação do seu avô.

A história, que originalmente era uma peça teatral, tem aqui uma tentativa de fazer meio que um “peça a céu aberto”, com atuações BEM caricatas e com jeito de peça de teatro mesmo. Em muitos momentos isso não é ruim, dado os personagens de Juliano Cazarré e de Fabíula Nascimento, que de longe são os melhores do filme, deixando a história levemente divertida e movimenta o telespectador a prestar atenção no que está acontecendo. Mas tirando esses dois… as atuações carecem demais de uma boa direção, principalmente os dois protagonistas infantis. O Nicolas Cruz tem uma atuação dolorosa de assistir, ao ponto de ser irritante em vários pontos do filme, e a Lola Belli tem até pontos bons no filme, mas assim como seu companheiro de trabalho também irrita em alguns pontos.

Os personagens de alívio cômico, que é até competente durante a duração do longa, são por várias vezes bem bobinho, mas funciona bastante com o público infantil, o qual é o real alvo desse filme. Os três marinheiros nem sempre funcionam, embora sejam até agradáveis de assistir. Entretanto, a cena da música no bar (a qual eles não aparecem) foi tão hilária que eu chorei de rir e pra mim é a melhor cena do filme.

Uma coisa bastante positiva do filme é sua trilha sonora que contém boas músicas originais, com vozes conhecidas como Frejat e Marisa Monte, além de músicas que se você ouvir bastante vão grudar demais na sua cabeça (principalmente as músicas do bar e o tema principal). Ponto positivo aqui! Tiveram bons efeitos especiais também, porém senti que eles foram um pouco mal utilizados.

Porém me vejo obrigado a apontar mais pontos negativos que positivos. No geral é uma produção que, para o seu público alvo, funciona e até diverte, porém para outros públicos pode ser meio difícil de encarar e causa um leve desconforto pela falta de carinho na direção.


Nota: 1 acarajé meu e 1 acarajé de Zuco, que aceitou de ir nessa empreitada comigo =

2 acarajés com camarão do tamanho de uma lagosta, marujo!

Ficha Técnica:


Título Original: Pluft, O Fantasminha

Duração: 88 minutos

Ano: 2022

Estreia: 21 de Julho de 2022

Distribuição: Downtown Filmes

Produção: Downtown Filmes, Globo Filmes, Raccord Produções

Direção: Rosane Svartman

Classificação: Livre

Gênero: Comédia, Família, Aventura

Países de Origem: Brasil

Elenco: Nicolas Cruz, Lola Belli, Juliano Cazarré, Fabiula Nascimento, Arthur Aguiar, Hugo Germano, Lucas Salles, Daniela Cecato Barbyeri, José Lavigne.

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