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Crítica - Planeta dos Macacos: O Reinado

Atualizado: 22 de mai.

“Dai a César o que é de César” e assim um novo reinado começa



Por Lara Chavez


Que Planeta dos Macacos (2011, 2014 e 2017) é uma grande trilogia, não é novidade. Isso, obviamente, eleva as expectativas para Planeta dos Macacos: O Reinado, que será lançado no Brasil nessa quinta feira, 9 de maio. Dirigido por Wes Ball, conhecido pela franquia Maze Runner, o filme conta com Freya Allan no papel de Mae e Owen Teague no papel do protagonista Noa.


O longa realiza um grande salto temporal desde a Guerra travada por César. Nesse futuro, os macacos são a espécie dominante, divididos em diversos clãs, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras. Com o passar dos anos, a história de César se perdeu entre essa nova geração de macacos, e nesse cenário um líder tirano começa a escravizar outros grupos, remontando um império romano (sim, eles fizeram essa referência a Júlio César). Ao ter seu clã sequestrado, Noa trava uma grande jornada (sim, a do herói) - ao encontro desse reinado, contando com a ajuda de Mae e Raka (Peter Macon) para salvar seus amigos e família.


Primeiro, antes de tecer meus comentários sobre o enredo, gostaria de elogiar o CGI do filme. Repetindo o avanço progressivo que ocorreu em todos os filme trilogia, o quarto filme da série apresenta imagens ainda melhores e agradáveis pro telespectador.


Em segundo lugar, o que (acho que) todos querem saber: Owen Teague não se aproxima muito da genialidade do Andy Serkis, que deu vida a César. Em tempo, apesar de não alcançar tal maestria, Teague entregou bastante no papel e jamais se aproxima do que o James Franco fez com a carga dramática do primeiro filme. É possível ver seu desenvolvimento ao longo do filme e conseguimos sentir empatia pelo personagem principal, mostrando que tem muito a desenvolver nos prováveis próximos filmes da saga.


Seguindo a jornada do herói, Noa tem seu chamado para aventura com a invasão ao seu clã pelo exército de Proximus César (Kevin Durand), tirando-o inércia e encontrando seu mentor, Raka. O orangotango que faz Noa mudar sua opinião sobre Mae, a humana - ou Eco, como agora chamam a espécie - que o persegue, levando-a junto à sua travessia. E aí vem o que é, pra mim, o ápice das referências a outros filmes (que não são poucas): o trio encontra um grupo de humanos, completamente primitivos, claramente rememorando o clássico Planeta dos Macacos lançado em 1968.


E aqui pode ser uma grande pira minha, mas sinto muito uma referência a Noah/Noé em toda essa jornada, não somente no nome. Mas, pra entrar em detalhes dessa minha viagem eu precisaria contar muita coisa que vem daqui pra frente.


Como como eu não trago spoiler, vou deixar você conferir no cinema. O longa pode não ser tão bom, para um primeiro filme, quanto Planeta dos Macacos: A Origem (2011) foi, mas ainda sim, é uma excelente continuidade pra esse universo e mantém um futuro promissor para a saga, apesar de muitos críticos não estivessem a favor da produção. Portanto, deixo aqui minha nota para o filme, deveras feliz porque os críticos (chatos) foram contrariados.


Nota: 4 acarajés

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