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Crítica - O Protetor

Atualizado: 22 de mai.

Pela convidada Lara Chaves


É real: os matadores aposentados sempre terãoespaço nas telonas de Hollywood. Todo o orgulho e honrapor trás de homens brutais não sairão de moda, seja com o Liam Neeson, com o John Wick ou com Robert McCall no terceiro filme da série O Protetor. E como todo bomfilme desse subgênero de ação, a busca por algo maior é o ponto chave da narrativa.

 

Após se envolver num embate repleto de violência, que marca o ato de apresentação, McCall acorda sob o cenário da Costa Amalfitana com o que sempre buscou: dias de paz. Resgatado por um professor, encontra numa pequena comunidade na Sicília a sensação de que, finalmente, possuiria um lar. Mas como um bom filme de ação, a calmaria não dura muito, pois os mafiosos que o personagem de Denzel Washington provocou, transformam o vilarejo de Altamonte em um palco de batalhas do submundo do tráfico. 

 

Sem apelo para uma narrativa profunda, a principal escolha de Antoine Fuqua foi investir numa fórmula, que embora seja difícil de admitir, funciona: é delicioso ver a violência implacável em tela. Sem utilização massiva de CGI ou efeitos especiais, Robert McCall é violento da forma mais pura, sem malabarismos, apenas com o seutalento nato para matar. E, apesar do roteiro raso, vibramos a cada nova vítima do justiceiro. 

 

​Embora existam falhas, como encaixe de algunspersonagens secundários, em especial a personagem da Dakota Fanning, o filme se sustenta e tem a atmosfera de tensão muito bem feita. Um ponto de destaque para a trama é a independência em relação aos outros filmes, que se constrói sozinha sem muita menção aos primeiroscapítulos. Somos convidados a visitar a memória das outras partes da franquia apenas no terceiro ato, para, finalmente, permitir o descanso de Robert McCall. Ou não.

 

Por fim, aqui fica minha nota: 4/5 acarajés.

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