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Crítica - O Primeiro Natal do Mundo


No dia da pré-estreia do filme, eu tive a oportunidade de fazer uma pergunta para Lázaro Ramos. Obviamente fiquei nervoso, mas posso dizer que troquei uma ideia rápida com ele, em algum momento da minha vida.


Tá. Mas por que comecei falando disso?


Porque a resposta dele mostra o caminho que O Primeiro Natal do Mundo segue e acredito nisso ser o super trunfo do filme: Esse longa tem a cara do Natal brasileiro.


Estamos em um país amante do período natalino. Geral foi ver o caminhão da Coca-Cola (paga nois!) passando pela cidade e vai ter um festival de amigo secreto no dia 24 de dezembro. Além disso, aqui não tem bonequinho de neve, o Papai Noel do shopping passa calor e se seguisse a nossa cultura, teria algumas características que poderia deixar algumas coisas meio ridículas.


O Primeiro Natal do Mundo faz um exercício de um mundo sem esse feriado e tira sarro de como certas coisas podem ser ridículas, mas o povo ama, ainda assim. Uma produção feita para lembrar ao público da magia do Natal.


É um básico bem feito e com cara de Brasil, um país que ama Natal, mas tem pouco filme do tipo. O roteiro tem umas viagens e tal, mas funciona... Ainda mais pra produções natalinas. Um elenco inteiro afiado e com alto entrosamento, com destaque para o pitico Theo Mattos, dando vida ao Gael, e mostrando que a pureza da resposta das crianças tem poder de ser a melhor parte do filme.


Não sei se o complexo de vira-lata do brasileiro vai abraçar o longa, mas tenho certeza que se fosse o Michael B. Jordan e Emma Stone de protagonistas, todo mundo ia achar lindo. O Primeiro Natal do Mundo é um filme perfeito pro streaming e merece atenção de todo mundo que ganha caixa de chocolate, em vez do iPhone.


Nota: 3 acarajés e um abará

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