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Crítica - O Poderoso Chefinho 2: Negócios de Família

O que dizer sobre uma animação simples, mas que entrega tudo à que se propõe? O Poderoso Chefinho 2: Negócios da Família (no título original: The Boss Baby: Family Business), é uma animação poderosa sobre família, laços e amor, porém, sem perder a veia fantasiosa e até cômica do primeiro filme.


Do produtor Jeff Hermann (Kung Fu Panda, Para: Gerard) e do diretor Tom McGrath (O Poderoso Chefinho, Madagascar), o filme conta uma nova face da história dos irmãos Templeton, Tim e Ted, que agora são adultos e, por diversos fatores da vida, acabaram se distanciando e não são mais a dupla dinâmica que um dia foram; enquanto Tim se ocupa sendo um marido que fica em casa e cuida das filhas, Ted cresceu para ser o chefe, sempre ocupado e atarefado, encontrando pouquíssimo tempo para a família. Porém, como era de se esperar, com a bebê de Tim na história, uma nova chefinha toma lugar na família Templeton e ela está disposta à fazer de um tudo para combater a mais nova ameaça mundial, ajudar a relação do pai e do tio e de quebra, não perder a hora da soneca, adotando uma abordagem um tanto diferente da feita por seu predecessor: trabalho de equipe e cooperação acima de tudo!


Um dos pontos mais fortes do filme é sua abordagem leve, mas perceptiva, em problemas reais, como criação parental, relações fraternais, autoconfiança e autoestima, competitividade escolar e até mesmo aquecimento global, pincelados muitas vezes de forma sutil, mas efetiva, fazendo o espectador se questionar sobre várias experiências pessoais após sair da sala de cinema. Outro aspecto interessante é a animação em si, graficamente falando, que pouco mudou do primeiro filme para o segundo, mas aparece primorosa em cores extremamente vivas e aperfeiçoamentos notáveis.


O filme tem uma atmosfera gostosa, natalina até, e revemos personagens como a mãe e o pai de Tim e Ted, agora idosos, tomando seus lugares de direito como avôs carinhosos e que querem mais que tudo gravar os momentos na memória e no celular, além de conhecermos Carol (Eva Longoria), a esposa de Tim e ganha-pão da casa, Tina (Amy Sedaris), a filha mais nova do casal (e nossa poderosa nova chefinha) e Tabitha (Ariana Greenblat), a filha mais velha, que vemos aparecer no fim do primeiro filme e agora é uma aluna prodígio.


Sem dúvida nenhuma, é uma ótima pedida se você quer um filme pra te deixar de coração quentinho, além de matar a saudade de personagens queridos como o chefinho Ted e seu irmão Tim, que, como vão notar, pouco mudaram nos anos que se passaram (para a alegria do espectador).


Não esqueçam de adquirir o ingresso de vocês no cinema de preferência, levar a família junto para assistir e se divertir tanto quanto puder!


Nota: 4 acarajés


Ficha Técnica


Título Original: The Boss Baby: Family Business.

Ano: 2021.

Dirigido por: Tom McGrath.

Classificação: Livre.

Duração: 107 minutos.

Gênero: Animação, Comédia.

País de Origem: Estados Unidos.

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