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Crítica - O Pior Vizinho do Mundo


Uma coisa que existe bastante são filmes de relações entre vizinhos. Cada um com um teor diferente nos mais diversos gêneros. O Pior Vizinho do Mundo não é muito diferente das comédias sobre o tema, mas merece um pouco mais de carinho.


O longa é adaptado do livro "Um Homem Chamado Ove" e, na versão estadunidense, Ove vira Otto (Tom Hanks). O protagonista é um cidadão ranzinza e amargurado da vida, enlutado pela morte da esposa. Todo mundo sabe, mais ou menos, o que vai acontecer no filme. O questionamento fica sobre aquilo que transformou Otto no que se tornou. Com isso, cabem elogios ao roteiro e a montagem porque souberam apresentar as circunstâncias que moldaram a história do personagem principal e da vizinhança como um todo.


Embora seja uma comédia, há uma sensibilidade em abordar certos temas que exigem cuidado e que poderia despertar gatilhos, mas acaba sendo tudo trabalhado de forma leve e traz esperança em alguns temas e não apenas o luto, por isso cabe um destaque para o arco de Malcolm (Mack Bayda).


Atuações legais, bom roteiro e poucos erros. O Pior Vizinho do Mundo é uma boa pedida pra quem gosta de filme leve e gostosinho, aqueles bons de se assistir com a família. O carisma do Tom Hanks é ótima e vai lhe trazer satisfação ao sair do cinema. Não reinventa a roda, é parecido com outros filmes do tipo, mas entrega o que promete.


Nota: 3 acarajés e um abará

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