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Crítica - Missão Impossível - Acerto de Contas: Parte Um


Ao som de dezesseis pães, três pirulitos e uma bala (se essa não é do seu tempo, dá um Google rapidinho), vemos mais uma franquia longa soltar mais uma nova. Mas, diferente de Velozes e Furiosos, Tom Cruise e amigos ficam cada vez melhores conforme cada lançamento, trazendo a mesma fórmula e, ainda assim, agradando os fãs das tramas de Ethan Hunt, incluindo esse que vos fala.


Um grande trunfo de Missão Impossível é o fato de cada produção se resolver sozinha. Você não precisa assistir todos em sequência pra entender o que tá rolando na trama, ainda assim é importante que o faça pra entender quem entrou aonde, como a Rebecca Ferguson que começou a dar show em Nação Secreta.


Dessa vez é um pouco diferente. Missão Impossível - Acerto de Contas: Parte Um (nome grande, bicho) é o primeiro de dois filmes sobre o mesmo tema, digamos assim. Embora tenha um enorme gancho para a segunda parte, vemos aqui um longa que entrega tudo dentro de sua proposta.


"Mas Zuquinho, meu lindo, qual a proposta da franquia Missão Impossível?" Gerar entretenimento!


Duas horas e meia de porradaria, perseguição, humor e piadas, conflitos internacionais, alguém querendo encarnar Pinky e Cérebro e, o melhor de tudo, Tom Cruise fazendo maluquices como sair na mão com um cidadão em cima de um trém em movimento (sim. Grande parte dessa cena não foi em tela verde e era o homem ali).


Você não sente o tempo passar, tanto que o primeiro ato frenético termina com os créditos iniciais do filme, após uns trinta minutos de muito tiro porrada e bomba. A sensação feliz de que, mesmo já ter rolado bastante coisa, está apenas começando anima muito.


Eu já estaria contemplado com tudo isso, mas temos importantes adicionais de uma trama envolvente e uma presença forte de personagens coadjuvantes, Hayley Atwell (nossa querida Peggy Carter), Vanessa Kirby, Simon Pegg... Quase todo mundo tem seu brilho. Só a Pom Klementieff (a famigerada Mantis do MCU) que poderia ser melhor aproveitada. Entretanto o roteiro é excelente e contribui para que esse quebra-cabeça entretenha quem assiste.


Com um show de som e imagem, Tom Cruise e amigos conseguiram de novo. Para quem gosta da franquia, é mais um ótimo filme cheio de elementos comuns na saga e ainda não cansa, de tão bem feito. Quem não aguenta mais, vai continuar do mesmo jeito. Quem fica na expectativa de cada lançamento, assim como eu - e sabe que a nota máxima aqui não é a mesma que dei pro Aranhaverso ou Os Fabelmans, por exemplo -, ficará completamente satisfeito com mais um filmaço.


Nota: 5 acarajés

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