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Crítica - King's Man: A Origem

Pra começo de conversa, preciso te dizer que King's Man: A Origem (2021) pouquíssimo tem a ver com os dois primeiros filmes da saga. Apesar de ser um spin-off, que tem como objetivo expandir e aprofundar a mitologia da franquia, esse filme toma um rumo totalmente diferente no que se trata de estilo. Se eu não soubesse e o nome de Mathew Vaughn não aparecesse ao final como diretor, eu diria que deram o filme na mão de alguém que nada entendia do universo de Kingsman.



Sinopse: Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o Duque de Oxford pretende afastar o filho da batalha, mas o garoto deseja se alistar a todo custo. Dotado de influência entre os líderes da Inglaterra, Alemanha e Rússia, o nobre tenta impedir que o conflito continue, até perceber a existência de uma força maligna capaz de provocar milhares de mortes. Surge a ideia de criar uma agência secreta, agindo nas sombras em nome da paz.


A verdade é que esse filme tem pouquíssima inspiração e criatividade. Nem mesmo as cenas de ação empolgantes, frenéticas e hipnotizantes - que são marca da saga - estão presente nesse filme.


O roteiro se limita a uma releitura de eventos reais (uma tentativa "tarantinesca", eu diria) trazendo até mesmo personagens reais ali do período de 1914.


O tratamento dos vilões, por exemplo, é algo totalmente caricato e destoa totalmente do ambiente ali proposto. A exemplo do Rasputin (Rhys Ifans) que tem cenas que beiram o ridículo, como a cena de luta deles (que tem seu valor positivo). Ou então, o vilão máximo do filme, um escocês, que ao longo do filme inteiro fica às sombras mostrando como é mal e que não tolera erros.


Com tudo isso, vem pra mim o pior dessa produção: a bagunça e caos que há no filme. Num momento o tom é totalmente cômico e no outro você está no meio de uma guerra numa cena totalmente séria. Às vezes, parece que você está no meio de um Indiana Jones ou Missão Impossível... Enfim, é uma bagunça completa que deixa esse filme sem identidade alguma.


Por fim, o filme se resumiria a uma cena de 5 minutos no final, que traz realmente a origem dos King's Man. Minhas expectativas para o filme eram boas e eu realmente gostaria de ter tido uma boa experiência, mas nada ali é memorável e o filme se torna totalmente esquecível.


E o pior de tudo, esse filme desperdiça os talentos indiscutíveis de Daniel Brühl, Stanley Tucci, David Kross e outros, em papéis fúteis.


Vaughn aqui pra mim falhou e dar mais força e expandir o universo e mitologia de King's Man. Mas, como deixado claro, teremos uma continuação... resta ver o que será desse spin-off: fadado a ser medíocre/ruim ou vai se recuperar?


Nota: 2 Acarajés Ficha Técnica:



Título Original: The King's Man

Duração: 131 minutos

Ano: 2021

Estreia: 6 de Janeiro de 2022

Distribuição: Walt Disney Studios

Produção: Marv Films, 20th Century Studios

Direção: Mathew Vaughn

Gênero: Ação, Aventura e Comédia

Elenco: alph Fiennes, Daniel Bruhl, Aaron Taylor-Johnson, Charles Dance, Matthew Goode, Gemma Arterton e Harris Dickinson.


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