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Crítica - Kate

Se você gosta de filmes como Jonh Wick (2014) e O Assassino: O Primeiro Alvo (2017), Kate (2021), a mais nova aposta da Netflix, estreando Mary Elizabeth Winstead (Scoot Pilgrim Contra o Mundo, Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa) é definitivamente uma boa pedida.


O longa acompanha Kate, uma assassina técnica e rápida, que após uma operação particularmente traumática, se vê em uma necessidade iminente de sair da vida que conheceu desde de criança, abandonando o trabalho. Contudo, antes que pudesse refletir sobre a decisão, a protagonista cai em uma armadilha, lhe restando pouco menos de um dia para fazer as pazes com o passado, terminando o trabalho que começou e, talvez assim, encontrando satisfação e razão para sua morte prematura. Em busca da vingança, nasce uma improvável ligação entre Kate e Ani, parte de sua ruína e salvação.

Com uma trilha sonora constituía quase completamente por músicas de origem asiática, principalmente em japonês, o filme contém cenas de violência extremamente gráfica, com um jogo de câmeras interessantíssimo, além de um protagonismo feminino que pouco vemos em filmes de ação desse tipo.


O filme também não apela tanto para americanismos, permitindo que os atores japoneses se utilizem de seu idioma materno em grande parte dos diálogos (afinal, a trama se passa majoritariamente em Tóquio), adicionando a isso a própria protagonista que fala fluentemente também, o que é refrescante em certo sentido.


Porém, apesar dos pontos positivos inegáveis, o enredo do filme deixa muito a desejar, principalmente nas cenas finais, como se tudo tivesse sido feito de maneira atropelada, apenas para que o longa pudesse finalmente acabar. Também, apesar da atuação no mínimo interessante de Winstead, é plausível dizer que não lhe foi possível simplesmente carregar o filme nas costas.


Kate é um bom filme para passar o tempo e, se você gosta de sangue na tela, definitivamente vai se divertir com essa obra, além de rever rostos familiares como Woody Harrelson (Varrick) e conhecer atores não tão familiares assim como Tabanobu Asano (Renji), Jun Kunimura (Kijima) e Miku Patricia Martineau (Ani).


Nota: 3 acarajés.


Ficha Técnica


Nome: Kate

Ano: 2021.

Roteiro: Umair Aleem.

Direção: Cedric Nicolas-Troyan.

Produção: David Leitch, Kelly McCormick, Bryan Unkeless.

Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Wood Harrelson, Michiel Huinsman, Tabanobu Asano, Jun Kunimura, Miku Patricia Martineau, Miyavi.

Trilha Sonora: Nathan Barr.

Classificação: 16 anos.

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