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Crítica - Exorcismo de Carmen Farías


Não é só mais um filme de exorcismo, mas também não é um filme de terror


O filme traz a história de Carmen Farías (Camila Sodi), uma jornalista que, após a morte de sua mãe a perda do seu bebê, decide se mudar para a casa que herdou de sua avó como modo de respirar novos ares, só que ela não fazia ideia do que a avó escondia dentro da casa.


O longa metragem aposta numa nova ideia de filmes sobrenaturais investindo mais no roteiro do que em cenas específicas do exorcismo em si. Observamos toda uma narrativa que nos faz compreender os laços familiares entre a neta e a avó e o quanto elas eram próximas, mas tudo se complica quando algumas fitas escondidas são encontradas por Carmen e reaviva lembranças de sua infância, as quais nem ela mesma tinha conhecimento.


De uma perspectiva geral o filme falha em apenas nos trazer o ápice nos últimos quinze minutos, e ainda assim uma cena extremamente curta que não traz nenhum sentimento de tensão ou medo, coisa que estamos acostumados a sentir nesse gênero específico.


Os efeitos visuais são medíocres, dificultando o envolvimento do espectador com a profundidade da cena. Além disso, a atuação do elenco deixa a desejar nos momentos de clímax, fazendo com que a empolgação que já era pouca, se torne ainda menor.


Portanto, o filme que não possuía expectativa nenhuma do público, entrega uma obra crua, com plot twists extremamente previsíveis, nenhum jumpscare útil e com um roteiro mais longo do que o necessário, tornando difícil o objetivo de seguir até o final.


Nota: 1 acarajé


Ficha Técnica


Título original: El exorcismo de Carmen Farías

Ano: 2021

Duração: 1h33min

País: México

Direção: Rodrigo Fiallega

Gênero: Terror, Thriller

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