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Crítica - Duna: Parte II

Atualizado: 22 de mai.

O ápice de Denis Villeneuve - Por Lara Chavez



Se em 2021, você saiu do cinema extasiado com Duna: Parte I, vai enlouquecer na sala de cinema ao ver a Parte II. Em 2024, Denis Villeneuve se consagra na ficção cientifica e traz o que podemos cravar como - mesmo com grandes promessas para o ano - o grande premiado do Oscar.


A trama dá continuidade ao enredo do primeiro livro de Frank Herbert e acompanha a busca de Paul Atreides (Timothée Chalamet) pela vingança do extermínio do seu povo. Ao fugir para o planeta de Arrakis, Paul se une aos Fremen, povo originário do deserto e que aguarda o seu messias.


Se o primeiro filme ambienta o universo criado por Herbert, o segundo explora as relações entre os personagens e com o deserto, o grande protagonista do filme. No segundo longa-metragem, Villeneuve resolve a grande problemática apontada pela crítica, trazendo um ritmo menos denso para o filme, criando uma atmosfera muito mais intensa, sem perder a qualidade da obra.


Em Duna: Parte II vivenciamos o ápice do cinema. O excelente trabalho de som e fotografia se une às incríveis atuações e um roteiro conciso, com excelentes respiros, que te permitem rir, sentir-se tenso e aos mais sensíveis, até derramar uma lágrima. O filme convence em tudo que se propõe a fazer, desde a ambientação de novos personagens, como a Princesa Irulan (Florence Pugh), que ilustra a dinâmica de poder das Bene Gesserit, e o psicopata Feyh-Rauta (Austin Butler), que dá continuidade aos horrores dos Harkonnen e embasa a grande busca de Paul por vingança.


Outro ponto alto do longa é o desenvolvimento do relacionamento de Paul com Chani (Zendaya), que evidencia ainda mais a química excelente dos atores e crava a escolha de ambos com um grande acerto. Somos convidados a suspirar com a cenas de romance, sem perder a dureza de dois guerreiros, principalmente de Chani, que evidencia a excelência da Zendaya interpretando personagens dramáticos.


E claro, não podemos deixar de falar como a fotografia excelente se une ao trabalho de som e a magna trilha de Hans Zimmer, nos permitindo sentir, da forma mais profunda, a grandiosidade do deserto. Sem mais delongas (pois quero evitar spoilers), o filme ganha - de longe - a nota máxima. E sim, vale muito a pena ver no cinema. Em IMAX, de preferência.


Nota: 5 acarajés



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