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Crítica – Dia do Sim



Trata-se de uma comédia familiar, que na maioria das vezes cumpre seus objetivos de entreter e divertir. No entanto, tem coisas que merecem ser pontuadas.


Um dos novos filmes originais Netflix chegou ao catálogo na última sexta (12). O longa tem a direção de Miguel Arteta e é estrelado por Jennifer Garner e Édgar RamÍrez. O diretor já havia trabalhado anteriormente com Jennifer Garner em "Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso" e Arteta parte de uma receita já pronta, que já deu muito certo em filmes de comédia. Trata-se de uma comédia familiar que, na maioria das vezes, cumpre seus objetivos de entreter e divertir.


A própria sinopse já nos dá uma ideia disso: “Em Dia do Sim, acompanhamos Carlos (Edgar Ramírez) e Allison (Jennifer Garner), um casal que está acostumado a dizer sempre "não" para seus amigos e familiares. Contudo, as coisas mudam quando eles decidem tirar um dia para dizer "sim" para qualquer proposta feita por seus três filhos. O que eles não contavam é que terminariam envolvidos em um amontoado de confusões por Los Angeles.”


Sabendo disso, algumas coisas devem ser entendidas para esclarecer os objetivos e a mensagem do longa.


O filme parte de uma mensagem interessante e verdadeira: nem sempre é preciso dizer não a tudo. A personagem Allisson decide dar o “dia do sim” a seus filhos, realizando todos os desejos no dia especificado. A trama não foca seus esforços em um roteiro mais aprofundado, portanto o foco não é em como deve ser a educação dos filhos ou algo parecido, mesmo que algumas vezes o filme remete a isso. Trata-se de um filme leve, com um bom alivio cômico. No entanto, em algumas cenas percebe-se a dificuldade do longa em torná-las naturalmente ou genuinamente engraçadas.


As atuações, sem dúvidas, são o ponto alto desse filme, em especial a atuação de Jennifer Garner que está bem à vontade no papel e que entrega uma atuação no mínimo aceitável. O carisma com que ela atua nesse filme é algo que realmente merece ser elogiado. O modo como ela lida com seus filhos, em especial a adolescente Katie, soa muito peculiar, visto que se assemelha muito com o modo em que as mães do mundo real lidam com os seus filhos (sim, minha mãe era igualzinha).


Resumindo, Dia do Sim entrega um humor leve e que, com certeza, garantirá algumas risadas. É um filme que merece ser visto com a família inteira em um dia de domingo após o almoço.


Nota: 3 acarajés e um abará.

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