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Crítica - Campeões


Em 1992, Woody Harrelson se juntou a Wesley Snipes para protagonizar uma história sobre basquete. Homens Brancos Não Sabem Enterrar se tornou um clássico dos filmes sobre esportes e por isso eu tenho uma reticência para a nova versão feita esse ano - mais um da série "Remakes que ninguém pediu". Falamos um pouco sobre aqui -.


Além do remake citado, sai essa semana um outro filme sobre o tema basquete. Dessa vez é uma história sobre um técnico que ama uma briga e tem que treinar um time de jovens portadores de deficiência intelectual. Campeões se torna mais uma produção que a gente vai assistir sabendo o que vai acontecer e que vamos aprender várias lições.


Com a premissa dita, cabe lembrar que esse tipo de longa tem vários clichês: O plot do protagonista que vai achando que só vai ensinar e acaba sendo ensinado mais e muda seu comportamento, o plot dos atletas que precisam superar a rejeição diária da sociedade por causa de suas condições de vida, o plot da relação amorosa construida em cima de diversos outros aprendizados em torno de seus anseios. Adam Sandler, Martin Lawrence, Samuel L. Jackson, Hilary Swank, entre outros, já foram alguns desses professores, aprenderam tanto quanto ensinaram e o branco que não sabia enterrar se junta a eles de forma competente.


O maior "trunfo" desse filme é, na verdade, uma obrigação a ser cumprida. Por ser uma comédia, o mínimo que se espera é ver limites dos direitos humanos não serem ultrapassados. Esse mínimo é feito em Campeões e as piadas são bem aplicadas, sejam nos diálogos ou em outras situações que trazem umas risadas a quem assiste. Dá pra ver que houve um carinho em cima do tema "capacitismo", visto principalmente na escolha do elenco. [Este parágrafo pode ter prazo de validade. Recomendo ouvir especialistas sobre o tema].


O último parágrafo de um texto crítico meio que resume a moral da história. Esse filme tem várias e se faz necessária a audiência. É verdade que a concorrência é desleal contra a família Toretto e Ariel quebrando e amassando na Disney, mas recomendo que veja essa produção (ou a original espanhola que passou a rapa nos Prêmios Goya, na época). É leve, divertido, ensina bastante e não reinventa a roda, nem machuca ninguém.


Nota: 3 acarajés e um abará

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