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Crítica - Amor e Monstros



Ah… Fazia tempo que eu não via um filme que me deixava satisfeito no final, sensação de dever cumprido, sabe? Quando tu faz tudo bem feitinho e não tem quase nada para reclamar… Me senti assim vendo Amor e Monstros que foi lançado recentemente na Netflix. A trama começa com um pequeno resumo de como “o mundo acabou” feito por Joel (Dylan O’Brien) - um jovem solteiro, operador de rádio e cozinheiro em sua colônia que é repleta de casais deixando bem solitário se não fosse pela companhia da vaquinha Gertie. Um dia ele consegue contato via rádio com aquela que era sua namorada, quando tudo começou a dar errado, chamada Aimee (Jessica Henwick) e em busca de sua paixão perdida ele sai da sua colônia subterrânea e viaja 135 KM para encontrá-la, fazendo amigos ao longo do caminho como o experiente Clyde (Michael Rooker) e a adorável porém feroz Minnow (Ariana Greenblatt), um novo e inseparável amigo canino Boy e até um simpático robô chamado Mav1s (Melanie Zanetti).


O que me chamou bastante atenção nesse filme foi a fotografia e cenografia que fizeram possível um ambiente que te fazia acreditar por várias vezes de que ocorreu de fato um apocalipse de insetos/animais de sangue frio gigantes, e vários desses lugares são ainda mais aproveitados quando a câmera faz tomadas aéreas mostrando toda beleza australiana de Queensland, onde foi gravado o longa-metragem. A computação gráfica também é muito bem executada que inclusive rendeu uma indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais e traz todos esses monstros com efeitos convincentes o bastante para que empolgue o espectador, além de passar a tensão necessária em várias cenas.


A ação e aventura é bem dosada com bastante humor como as conversas do Joel com o cachorro Boy sobre a vida, a situação que eles se encontravam, sobre as melhores escolhas a serem tomadas e etc. Vale lembrar que as atuações em si são muito bem executadas, mas gostaria de mencionar a atuação do Michael Rooker que, apesar de curta, traz muito daquele já conhecido jeitão dele e seu sotaque sulista que cai como a cereja do bolo. Apenas acho que o “vilão” poderia ser melhor apresentado, pois foi apenas introduzido de maneira bem sutil (até demais) e quando ele aparece, parece que veio do nada. No mais, o filme vale muito a pena assistir pois, como diria o Thanos, ele é “perfeitamente balanceado, como as coisas deveriam ser” te proporcionando belas risadas, momentos de tensão e uma resolução de romance não tão clichê e totalmente realista que me pegou desprevenido. Bom de assistir com toda a família naquela noite de sexta-feira que você não tem mais nada de bom pra fazer.


Nota: 3 acarajés, 1 abará e uma cocada doce de quebra.


Ficha Técnica:


Título Original: Love and Monsters

Duração: 109 minutos

Ano: 2020

Estreia: 14 de Abril de 2021

Distribuidora: Netflix

Direção: Michael Matthews

Classificação: 12 anos

Gênero: Ação, Aventura, Comédia, Fantasia, Sci-fi

Países de Origem: EUA / Canadá

Elenco: Dylan O’Brien, Jessica Henwick, Michael Rooker, Ariana Greenblatt, Dan Ewing, Ellen Hollman, Tre Hale.

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