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Crítica - A Chamada (2023)



Da série de filmes pra se ver com a mente desligada, Liam Neeson embarca em mais uma de suas aventuras nas produções lado B do cinema. Dessa vez ele não sai atirando em geral, embora pegue em armas por um momento, entretanto não é nada impressionante como a trilogia Busca Explosiva.


Eu imagino o ator fazendo questão de botar no contrato que ele deve ser um pai de família e a premissa do roteiro é a mesma passando por problemas para ele resolver. A história de A Chamada é sobre Matt levando os filhos para o colégio quando ele, por meio de um telefonema (Quem for Millenial, pode dar um Google rápido para saber o que essa palavra significa), recebe a notícia de que tem uma bomba no carro. Se ele levantar do banco ou desobedecer qualquer outra ordem de quem está do outro lado da linha, vai morrer.


Já vimos diversos filmes nesse esquema, incluindo El Desconocido (O Desconhecido) de 2015 que é base para a adaptação de 2023. A produção espanhola se passa na Catalunha. A produção estadunidense se passa em Berlim. Infelizmente fazer o longa no estrangeiro foi a única coisa que as mentes por trás do filme pensaram pra fazer de diferente do resto.


A construção familiar até parece legal e você fica torcendo para que tudo corra bem com quem tá dentro e fora do carro. A parte de perseguição consegue lhe convencer mais do que em Velozes e Furiosos. Só que o plot, a cada instante que passa, fica um pouco previsível e não tem tanta graça quando se descobre quem explodiu o carro de geral e o porquê. Infelizmente tudo mais do mesmo.


O desfecho era o que poderia salvar a trama, entregando o que se resolveu do arco familiar e como todo o caso foi plenamente resolvido, mas como esse texto, o filme acaba do nada.


Nota: 2 acarajés

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