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Artigo – Uma Declaração Sobre Lightyear

Honestamente não sei se “Artigo” cabe pro texto que fiz abaixo. Coloquei pra poder facilitar a procura de quem acompanha os textos daqui. Tem capa de crítica e tal, mas definitivamente não vou seguir muito o padrão e esse, sem dúvidas, vai ser o texto mais pessoal que você vai ler neste site.


Eu tinha uns 3 pra 4 anos de idade e meu pai comprou uma TV de 29” e um videocassete – em 1997 estava se tornando febre –, além de duas fitas para poder tocar no aparelho novo. Não me pergunte qual era a outra fita, mas eu sei muito bem que uma delas era Toy Story. Assistia à exaustão todos os dias, tanto que sabia todas as falas (fun fact: até hoje, eu sei todas as falas).


Tive o privilégio de assistir o segundo, terceiro e o quarto filmes da franquia no cinema. Me diverti no segundo, chorei no terceiro e passei raiva no quarto. Vi todos os curtas relacionados. Sou apaixonado por Toy Story de Terror, inclusive. Quando saiu o primeiro trailer de Lightyear, fiquei arrepiado com a mistura de visual bonito e David Bowie. A partir daí fiquei com uma alta expectativa com esse longa. Ainda mais quando soube que teria a cabine aqui em Salvador. Chorei quando soube que iria fazer a cabine desse filme (Katiane, te amo!).


Na hora de assistir Lightyear, eu tinha em mente que iria manter uma cabeça bem crítica e que eu conseguiria separar o pessoal do profissional. Isso tudo foi pro ralo quando apareceu a seguinte frase: “Em 1995, Andy ganhou um brinquedo do seu filme favorito... Este é o filme”. Automaticamente me veio na cabeça Andy assistindo esse filme. Mais ainda, me vi criança, na sala de casa, fazendo a mesma coisa.


A cada cena que passava, eu ficava encantado com quanto o filme era lindo. A alegria subia mais e mais, com cada risada que dava de cada humor e piadas que pintava na tela. A tensão brotava por conta da história bem contada e eu querendo saber o que acontecia com Buzz. Poderia listar várias sensações maravilhosas que tive durante o tempo do longa.


Quando acabou tudo (tudo mesmo. Lightyear tem três cenas pós-créditos) foi que me dei conta de que eu tinha me tornado criança de novo. E o melhor é que o filme é tão maravilhoso que não quebrou esse encanto em hora nenhuma. Só depois de tudo, que dei falta do David Bowie, até. Bowie que me desculpe, mas não fez falta. Enfim, fazia muito tempo que não me sentia assim vendo algo novo. A Pixar acertou muito. Tenho certeza que ficarei assim quando assistir Lightyear de novo, tanto como fico ao ver Toy Story.



Se você veio até aqui, obrigado! Aí fica uns recados:


Como disse acima, o filme tem três cenas pós-créditos que criam uma expectativa pra uma sequência. Pode ter uns 10 filmes. Verei todos!


Ah! Tem episódio novo sobre Lightyear. Aqui eu consigo ser mais crítico ao falar sobre o filme. Já adianto que é só elogios. Ouça.

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