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Review - Gavião Arqueiro: Nunca Conheça Seus Heróis/Esconde-Esconde



E aí? Quer um suco? Sabor Fórmula Marvel. Serve?

A série do (ou da, vai saber) Gavião Arqueiro começou repleta disso e parece que esse tom vai ser o abordado durante os seis episódios. Fica perceptível não apenas pela estreia com os dois primeiros episódios de uma vez - que poderiam ser tranquilamente um só ou, pelo menos, foram lançados para que pudessem ser digeridos assim - mas durante a divulgação, os episódios cheios de ação com humor e piadas, entre outros fatores. Estamos enjoados da fórmula? Eu não, ainda.


Fazer uma review de dois episódios de uma vez sem me alongar muito poderia ser uma tarefa um pouco difícil, mas pelo fato dos dois episódios terem um enredo de um só, como disse antes, facilita as coisas. Começando pela abertura que só tem no primeiro, onde mostra como que a Kate Bishop (Hailee Steinfield) virou o bicho e se tornou brabíssima em esgrima, artes marciais e, o mais importante olha só, arco e flecha. Abertura essa sucedida de uma leve introdução onde ela viu a Batalha de Nova York de camarote e viu o seu super-herói favorito Gavião (Jeremy Renner) salvar a vida dela com uma bela de uma flechada num Chitauri, justificando tamanha admiração. No final das contas, Kate é uma jovem adulta de 22 anos (quase 18) vivendo altas aventuras e passando por vários apuros dignos de Sessão da Tarde, até ela se meter numa treta pesada cuja qual o Barton tem muito interesse - por conta do traje do Ronin, visto em Vingadores Ultimato - e suas vidas se cruzam, onde ele tenta esconder ela e a guria destemida procura ajudar como pode para se safar dessa enrascada. Em resumo, os dois episódios são isso aí mesmo.


Poderia ser um episódio só, então? Talvez não. Tem muito detalhe que deve ser útil lá na frente, mas os dois episódios dialogam muito entre si, como se fossem um só - até em coisas simples, como a bala de caramelo personalizada - e se não fossem os créditos do primeiro, você nem sente que são dois. Por isso, parabenizo a Marvel por ter feito esse esquema, que acabou sendo bem útil, diferente de WandaVision.


Tecnicamente falando, falar que a série segue o padrão Marvel é chover no molhado. Ótimas cenas de ação, flechadas, luta de espadas e muito efeito prático que deixa meu coração quentinho. Além disso, temos bons alívios cômicos, desde pequenos diálogos até aquele musical pavoroso. Inclusive, bela sacada ao mostrar na série que não é apenas na vida real que o Gavião Arqueiro é irrelevante pra muitos. Inclusive tem muita gente que acha essa série desnecessária, mas depois de Loki não duvido mais nunca do potencial da Marvel.


Enfim, a série do (ou da, vai saber) Gavião Arqueiro está entre nós e promete entretenimento, mistério, ação, humor e piadas, uma possível passagem de bastão - ou melhor, de arco e flechas - e muitas referências ao MCM, principalmente dos Vingadores. Seguirei me servindo desse suco de Fórmula Marvel e estarei aguardando (não tão ansiosamente, confesso) as cenas dos próximos capítulos.


Obs.¹: Para se referir ao feminino de gavião é o gavião-fêmea (sim. "O" mesmo, não "A gavião-fêmea). No mínimo esquisito.

Obs.²: Sobre explicar a deficiência auditiva do Barton em dois segundos: Aulas da Marvel de como usar a Fórmula Marvel.

Obs.³: 3

Obs. Final: Costumo ser cadelinha e dar nota máxima pras minhas reviews das séries da Marvel, mas como o roteiro tá fraquinho, vou dar nota alta mais pelo entretenimento em si. Espero dar cinco nas próximas. Por enquanto, a nota é esta que vem aí.


Nota: 4 acarajés, porque sou bem generoso.

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