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Crítica - Lupin Parte 2

Com um pouco mais de ação ao mesmo tempo que um pouco menos criativa nas tramas e planos, a segunda parte de Lupin chegou para nos divertir com um dos ladrões mais simpáticos de todos.



Com o fim da Parte 1, tanto nós quanto Assane percebemos mais claramente o quão perigosa é a sua vingança, não só para ele mesmo quanto para aqueles que importam. Por mais que a treta seja entre ele e Pellegrini (Hervé Pierre), essa vingança pode pôr um ponto final bem trágico na relação dele com o Raoul (Etan Simon).


Lupin é, com certeza, uma das atrações mais esperadas da Netflix. Lupin: Parte 2 finalmente chegou na plataforma com seus cinco novos episódios, mais ação e plot twists do que na primeira parte. E definitivamente vale a pena conferir!


A produção francesa é protagonizada pelo incrível Omar Sy, que se tornou rapidamente uma febre. Inclusive até me lembrou um pouco da sensação de quando estreou La Casa de Papel na Netflix, com o público encantado com a agilidade da história, que trouxe também bons personagens. A fama foi muito justa, já que Lupin é mesmo uma série muito divertida e boa.


Falar mais sobre o enredo da temporada pode estragar sua experiência com os plot-twists espalhados nos cinco episódios. Lupin: Parte 2 não perde tempo para resolver os problemas mostrados no fim da Parte 1 e nos leva para uma situação ainda que a mesma, nova.


A única coisa que realmente me incomoda de alguma forma conforme assisto aos episódios de Lupin é a quantidade de conveniências que acontecem que passam do nível de absurdo. A sorte do protagonista é simplesmente inexplicável. E se você não for o tipo de pessoa que aceita essas “mentiras” de bom grado, entendendo ali o objetivo do show, pode ser que muitos desses momentos te incomodem muito. Por vezes eu me pegava rindo do absurdo que me era apresentado e talvez esse tenha sido o objetivo.



A grande questão é aceitar a obra como o que ela se propõe a ser: um excelente entretenimento para assistir num domingo à tarde com seu marido ou esposa (ou sozinho) tomando farinha láctea.


Os planos aqui na segunda parte de Lupin são menos surpreendentes e até menos empolgantes. Mas o carisma de Omar Sy é o suficiente para levar a série nas costas.


Um receio: o que está por vir? A Parte 3 tem potencial para repetir o que as temporadas anteriores fez muito bem: aquecer o coração dos fãs da série. Mas também tem potencial para manchar o que foi construído nessas duas boas e divertidas partes de Lupin.


Nota: 4 Acarajés


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